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sábado, 13 de novembro de 2010

A ti,

Hoje encontrei cabelos brancos espalhados pelo chão, será que devo me assustar?
Os meus sonhos vem turbulentos, o cheiro que em mim habita leva as marcas de um destino desventuroso.
Capsulada e informe, quero... tirar.
Enquanto caminhava pelas chuvas, senti todas as gotas e todos os ventos e de mentira esclareci ao meu coração que gritar seria se misturar a tempestade que estava vindo, então lembrei de ti, o ex que estranho não mais o é (entre as tormentas).
Outro dia nos meus cabelos suspirou o vento e como se brincasse na nuca me acariciou, queria me dizer da desventura de tuas meias palavras lançadas, no entanto eu queria a tua sobriedade carnívora.
Só lhe peço:
"Pega no meu pescoço, esquece a lepra, os horrores e os passos titubeantes, respira de um só fôlego todo o bálsamo que o meu sorriso pode te dar e depois esquece que um de nós ficou, um dia, e que me entregaste a tua morte e o teu fôlego."
Para mim não é suficiente as carreiras de milhas e milhas corridas ou os momentos derretidos, mas me conterei no pedaço em que sem razão nos perdemos ... e nos encontramos meninos, nos encontramos pequenos, nos encontramos boiando.
Enquanto olho as estrelas pergunto a que vida vou habitar, em que corpos transitar enquanto minha mente dispersa resvala no mundo e busca as mil histórias e a dimensão do paraíso.
Estou perdida, estou perdendo... os passos já me faltam e ele quer me escapar, chateado, mudo, enojado...
Será traído?

De mim,

Due.

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