Para Elmin,
(Dedicado a Eliana Mara, um exemplo de simplicidade e potência.)
A muito tempo tenho pensado no que escrever para você, então me sentei aqui e com o caderno na mão vou rabiscando idéias, sentimentos, talvez as coisas mais fugazes. Estive num longo recolhimento, sinto-me como um vaso de cristal na beira da mesa.
Não sei como está, temo que tenha se rendido aos momentos mais solitários, aqueles em que se tranca no seu labirinto e ninguém mais pode alcançá-lo, você não gosta de ouvir vozes enquanto caminha.
Estou caminhando agora e o vento tem sido bondoso nos meus passos, acabam chegando até mim todos os tipos de suspiros do mundo e por um instante estou plenamente feliz.
Na verdade, acho que tudo isso se deve a esse entardecer.
Aqui,
Due.
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